Projeção de produção de rações na aquicultura é de 1,87 milhão de ton.
Aquicultura

Projeção de produção de rações na aquicultura é de 1,87 milhão de ton. 211o3z

Perspectiva feita pelo Sindirações para 2025 ainda prevê que 1,63 milhão da produção será destinada para peixes e 0,24 milhão para camarões 6s4e5d

21 de maio de 2025 49a5a

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Segundo o Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações), a projeção para o consumo de rações para a aquicultura em 2025 seja de 1,87 milhão de toneladas, sendo que deste total, 1,63 milhão serão destinadas para peixes e 0,24 milhão para camarões.

Ainda de acordo com a entidade, a aquicultura, em resumo, demandou 1,79 milhão de toneladas de rações ao longo de 2024, sendo 1,57 milhão destinadas aos peixes e 0,23 milhão aos camarões. No entanto, apesar do excesso de oferta e queda nos preços durante boa parte do ano, a tilapicultura registrou índice recorde nas exportações, favorecido pela retirada da exigência do Certificado Sanitário Internacional para remessas aos Estados Unidos. Já a carcinicultura continuou focada no mercado doméstico, cujo produto é consumido como iguaria.

Perspectivas e panorama nacional

Já sobre o cenário geral de rações, o Sindirações aponta que as perspectivas de produção giram em torno de 90 milhões de toneladas ao longo de 2025, além dos quase 4 milhões de toneladas de suplementos. Em síntese, a estimativa é avançar 3%, atingindo uma produção total em torno de 94 milhões de toneladas.

Dentro deste contexto, a melhora nos custos dos insumos, associada às sinalizações preliminares apontando para a reversão do ciclo pecuário, ainda em 2024, acabaram impulsionando uma reação importante em diversos segmentos. O resultado foi a produção de 91,1 milhões de toneladas e movimentação financeira da ordem de R$ 160 bilhões, considerando apenas o custo de aquisição dos ingredientes de origem vegetal, animal, mineral e aditivos químicos utilizados.

“Essa expectativa está fortemente atrelada ao desempenho das cadeias produtivas de proteínas animais (carnes, leite, ovos e organismos aquáticos), muito embora as previsões de crescimento dependam de diversas variáveis”, segundo Ariovaldo Zani, CEO do Sindirações.

A influência dos grãos na produção nacional

Estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) para safra brasileira é recorde de 328 milhões de toneladas de grãos em 2024/2025. Em resumo, os números foram impulsionados pelo clima mais favorável nas regiões produtoras, diferente do ciclo anterior marcado por estiagens e alagamentos em estados-chave.

Já em relação ao mercado global de grãos, em síntese, as estimativas do International Grain Council (IGC) e do USDA/WASDE divergem um pouco. No entanto, ambas indicam que os estoques globais vêm encolhendo desde 2022, principalmente devido à menor oferta de milho (estiagem, pragas e menor área plantada na Argentina) e de soja (estiagem no sul do Brasil). Por aqui, a produção de 123 milhões de toneladas de milho e 167 milhões de toneladas de soja constituem montantes suficientes para suprir a demanda interna e os prováveis embarques ao exterior.

Sendo assim, Zani destaca que a indústria de alimentação animal deve consumir cerca de 60 milhões de toneladas de milho (incluindo o seu derivado DDG) e 20 milhões de toneladas de farelo de soja em 2025, insumos que, somados, representam mais de 70% dos custos da alimentação animal, especialmente para aves e suínos.

Por fim, as cotações desses insumos apresentaram movimentos opostos entre a média de janeiro a dezembro/2024 comparadas à média janeiro a março/2025. Ou seja, o milho subiu 29% (de R$ 64,00 para R$ 82,00/saca), enquanto o farelo de soja recuou 7,5% (de R$ 2.067,00 para R$ 1.911,00/tonelada).

 

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Créditos: Divulgação

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