Exportações de piscicultura batem recorde no 1º trimestre
Aquicultura

Exportações de piscicultura batem recorde no 1º trimestre 4p3i33

Tilápia lidera com 92% das vendas externas, mas curimatá e tambaqui também se destacam; EUA é o principal destino das exportações 253861

05 de junho de 2025 6k4g6v

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A piscicultura brasileira iniciou 2025 com resultados expressivos no comércio exterior. Entre janeiro e março, em resumo, o setor registrou o maior valor já alcançado em exportações trimestrais: US$ 18,5 milhões, representando um crescimento de 112% em relação ao mesmo período de 2024. No entanto, o volume exportado também apresentou avanço significativo, totalizando 3.938 toneladas, um aumento de 89%.

Os dados são da plataforma COMEXSTAT/Ministério da Economia – Exportação e Importação Geral (2025), que por sua vez, foram compilados no Informativo Comércio Exterior da Piscicultura, edição 21, publicado pela Embrapa Pesca e Aquicultura – veja aqui.

O ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula, ressaltou que os resultados são reflexos de iniciativas governamentais, como o avanço no licenciamento ambiental e a abertura de novos mercados internacionais. "O MPA vem atuando lado a lado com o Ministério da Agricultura e Pecuária para abrir novos mercados internacionais, ao mesmo tempo em que avançamos em frentes estruturantes, como o licenciamento ambiental da aquicultura. Estamos celebrando novas cessões de uso em Águas da União e oferecendo segurança jurídica para que os produtores possam crescer com regularidade e responsabilidade", afirmou.


O desempenho da tilápia e destaques das espécies nativas

A tilápia manteve sua posição de liderança nas exportações da piscicultura nacional: no primeiro trimestre de 2025, em síntese, a espécie gerou US$ 17 milhões em receitas, correspondendo a 92% do total exportado pelo setor. Porém, em comparação ao mesmo período do ano anterior, houve um crescimento de 105% no valor exportado.

Neste contexto, os filés frescos ou refrigerados lideraram a categoria de produtos exportados: foram US$ 12,8 milhões, ou 75% do total, com um crescimento expressivo de 126% em relação a 2024. Já em termos de volume, em resumo, foram embarcadas mais de 3.455 toneladas de tilápia, o equivalente a aproximadamente 72 mil carrinhos de supermercado cheios, considerando uma média de 50 kg por carrinho.

Porém, no que diz respeito entre as espécies nativas, em resumo, o curimatá acabou se destacando com exportações que somaram US$ 580 mil – ou seja, um aumento de 333% em relação ao primeiro trimestre de 2024.

Por outro lado, o tambaqui também apresentou desempenho positivo, com US$ 479 mil exportados no período. Por fim, o pacu registrou crescimento expressivo em percentual, impulsionado por uma base comparativa baixa no ano anterior.


Os destinos de exportações e o desempenho regional

Os Estados Unidos é o principal destino das exportações de piscicultura brasileira, representando 88% do total (ou US$ 16,3 milhões), seguido pelo Peru, que em resumo, tem destaque para a demanda por espécies nativas como o curimatá. Outros mercados importantes incluíram Canadá, China e Japão, embora com participação menor.

Já sobre o desempenho regional dentro do Brasil, o Paraná foi o maior Estado exportador de tilápia, com US$ 8,3 milhões, seguido por São Paulo, que aumentou sua participação de 12% para 36% no total das exportações. Neste caso, importante destacar que a performance de São Paulo foi impulsionada principalmente por um aumento de 5.697% na exportação de filés congelados.


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Créditos da imagem: Seafood Brasil

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