Fraude por troca de espécies: problema global com consequências sérias
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Fraude por troca de espécies: problema global com consequências sérias 3q5h6y

Podendo ser realizada desde a captura até a venda final, prática é nociva tanto para a cadeia produtiva, mas também para consumidores 4e3n3p

Luciana Lacerdae Elane Cristine Correia Santos - 20 de maio de 2025 k1i63

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A fraude por troca de espécies de peixes é uma prática ilícita que envolve a substituição de uma espécie por outra, geralmente de menor valor comercial. Em resumo, esse tipo de corrupção traz repercussões negativas, tanto para a cadeia produtiva, quanto para os consumidores. Sendo assim, essa prática pode ocorrer em várias etapas da cadeia de abastecimento, desde a captura até a venda final:

Na captura: pescadores podem declarar incorretamente as espécies capturadas para evitar sanções legais ou exceder quotas de pesca. No processamento: espécies mais baratas podem ser intencionalmente rotuladas como se fossem mais nobres e valorizadas. Na distribuição: distribuidores podem trocar rótulos para enganar varejistas e consumidores sobre a verdadeira origem e qualidade dos produtos.

Ou seja, essa prática abala a confiança dos consumidores e investidores no setor. Pescadores honestos, que seguem regulamentos e quotas, em síntese, são prejudicados pela concorrência desleal, o que pode resultar em queda de renda e desestímulo à adoção de práticas sustentáveis. Já os consumidores, pagam por peixes nobres e recebem produtos inferiores, acumulando prejuízos financeiros e riscos à saúde.


As fraudes mais comuns identificadas no Brasil Linguado (Paralichthys spp.) substituído por Panga de origem asiática (Pangasius spp.); Pescada-branca (Cynoscion leiarchus) por Panga de origem asiática; Pescada-branca por Pescadinha-gó (Macrodon ancylodon); Atum (Thunnus spp.) por Bonito (Katsuwonus pelamis); Bacalhau-do-Porto (Gadus morhua) por Zarbo, Ling, Saithe ou Polaca.

No entanto, a identificação das espécies pode ser feita por meio de características morfológicas (pele, fibras musculares e miômeros) ou por análise de DNA em laboratórios especializados.


Como combater a fraude?

Em resumo, podem ser adotadas medidas como:

Uso de tecnologias de rastreamento, como códigos de barras, QR Codes e GPS, para garantir a autenticidade da origem em todas as etapas da cadeia; Inspeções frequentes pelas autoridades, com identificação e punição de práticas fraudulentas; Campanhas educativas voltadas aos consumidores e aos agentes da cadeia produtiva, conscientizando sobre os impactos da fraude e incentivando práticas éticas.

"Ao conferir as informações do rótulo, questione a origem: sua saúde, seu bolso e o futuro da pesca sustentável dependem disso."


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Créditos imagem: Canva

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Sobre Luciana Lacerda
 
  • Zootecnista, fundadora da Equali-z, empresa especializada em Qualidade de processos e produtos. [email protected]
 
Sobre Elane Cristine Correia Santos
 
  • Consultora Técnica Comercial (Equali-z | EC Consultoria). Zootecnista graduada pela Universidade Estadual Paulista (Unesp). 12 anos de experiência na cadeia de pescado (frescos, congelados, salgados seco e sushi) / GPA - produção, indústria, inspeção, distribuição, varejo, estratégias de venda, marketing, sustentabilidade e desenvolvimento de produtos/equipamentos. [email protected]
 
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