China abre mercado para pesca brasileira artesanal e industrial 6e3n36
Após de protocolo sanitário, acordo de abertura foi aprovado com expectativa de uma movimentação anual de US$ 1 bilhão 2m1v1t
24 de abril de 2025 45406r
A China abriu oficialmente o mercado para produtos da pesca extrativa do Brasil, um marco que promete fortalecer a relação comercial entre os dois países. Em resumo, a novidade foi anunciada no dia último dia 22 de abril após a de um protocolo sanitário durante encontro em Brasília entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e a vice-ministra da istração Geral de Alfândegas da China (GACC), Lyu Weihong.
O ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula, celebrou a conquista para o setor. “Neste esforço conjunto, conseguimos abrir mais um mercado para os produtos brasileiros. Esta era uma demanda antiga do setor, que agora se torna realidade. E o melhor: é apenas o início de muitas outras conquistas que estão por vir”, afirmou.
Em síntese, o protocolo sanitário contempla exclusivamente espécies oriundas da pesca extrativa, desde que cumpram os requisitos estabelecidos pelas autoridades chinesas. A contou com a presença de figuras importantes do setor, como José Luís Ravagnani Vargas, diretor do Departamento da Indústria do Pescado (DIP/SNPI/MPA), e Carlos Mello, assessor especial do Ministro André de Paula. Ainda segundo Mello, “a negociação é um o fundamental para alavancar o potencial brasileiro no mercado internacional”.
Limites e novas possibilidades
Por enquanto, a exportação está restrita aos produtos de pesca artesanal e industrial, sem incluir as espécies de cultivo. Contudo, já há negociações em andamento para a inclusão de pescado da aquicultura no acordo.
Histórico de negociações
O setor pesqueiro brasileiro vinha reivindicando a abertura ao mercado chinês desde 2016. Com a recriação do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) em 2023, avanços significativos foram alcançados. No mesmo ano, André de Paula retomou o tema na Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (COSBAN), que conta com a liderança do vice-presidente Geraldo Alckmin.
Esses esforços também envolveram a participação do MPA na China Fisheries & Seafood Expo 2024, em Qingdao, junto à ApexBrasil, para promover os produtos brasileiros e atrair novos parceiros comerciais.
Perspectivas positivas
Em resumo, a expectativa é que o acordo movimente cerca de US$ 1 bilhão por ano, aproveitando o potencial do mercado chinês, um dos maiores consumidores globais e o principal parceiro comercial do Brasil. Este é mais um o importante para consolidar o pescado brasileiro no cenário internacional.
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